sábado, 11 de dezembro de 2010

FIBROMIALGIA - 2



Freqüência na População

Com base em pesquisas internacionais, a freqüência da fibromialgia é de 1 a 5% na população em geral. Nos serviços de Clínica Médica, essa freqüência é em torno de 5 % e nos pacientes hospitalizados, 7.5%. Na clínica reumatológica, por sua vez, essa síndrome é detectada entre 14% dos atendimentos. No Brasil, alguns trabalhos falam a favor de uma prevalência em torno de 10% da população e salientam a influência de fatores sócio-econômicos.

A fibromialgia é mais freqüente no sexo feminino, que corresponde a 80% dos casos.

Em média, a idade do seu início varia entre 29 e 37 anos, sendo a idade de seu diagnóstico entre 34 e 57 anos. Os sintomas de dor, fadiga e distúrbios do sono tendem a instalar-se lentamente na vida adulta, no entanto, 25% dos casos referem apresentar estes sintomas desde a infância. Não se deve esquecer que as manifestações de dor muscular são muito comuns na infância, ocorrendo em torno de 7 % dos casos atendidos no ambulatório de Pediatria Geral. Isso não quer dizer que essas crianças terão evolução para fibromialgia. No entanto, foi descrita a tendência de a fibromialgia ocorrer em mulheres de uma mesma família.

Manifestações Associadas

Manifestações não relacionadas à dor muscular são observadas na fibromialgia, algumas presentes em mais de 50% dos casos. Dessa forma, a fibromialgia pode estar associada à fadiga intensa (síndrome da Fadiga Crônica), à irritação intestinal (síndrome do cólon irritável), à dor de cabeça (cefaléia), a condições que causam o movimento involuntário das pernas durante o sono (síndrome das pernas inquietas) e à presença de irritabilidade na bexiga. Por vezes o paciente relata inchaço das mãos e dedos arroxeados em ambientes frios (fenômeno de Raynaud).

É muito freqüente o paciente relatar dificuldade para dormir, o que resulta em sonolência diurna. Esse quadro é denominado de sono não restaurador, porque o paciente acorda de manhã cedo com a sensação de que dormiu mal e não descansou durante a noite.

Não se pode deixar de mencionar as alterações do humor presentes na fibromialgia e que podem resultar em quadros de ansiedade e / ou depressão. Pessoas com fibromialgia ocasionalmente referem diminuição na capacidade de se concentrar e de executar tarefas comuns. Não há evidências de que esses problemas se tornem mais sérios com o decorrer do tempo.

Com base em pesquisas internacionais, a freqüência da fibromialgia é de 1 a 5% na população em geral. Nos serviços de Clínica Médica, essa freqüência é em torno de 5 % e nos pacientes hospitalizados, 7.5%. Na clínica reumatológica, por sua vez, essa síndrome é detectada entre 14% dos atendimentos. No Brasil, alguns trabalhos falam a favor de uma prevalência em torno de 10% da população e salientam a influência de fatores sócio-econômicos.

A fibromialgia é mais freqüente no sexo feminino, que corresponde a 80% dos casos.

Em média, a idade do seu início varia entre 29 e 37 anos, sendo a idade de seu diagnóstico entre 34 e 57 anos. Os sintomas de dor, fadiga e distúrbios do sono tendem a instalar-se lentamente na vida adulta, no entanto, 25% dos casos referem apresentar estes sintomas desde a infância. Não se deve esquecer que as manifestações de dor muscular são muito comuns na infância, ocorrendo em torno de 7 % dos casos atendidos no ambulatório de Pediatria Geral. Isso não quer dizer que essas crianças terão evolução para fibromialgia. No entanto, foi descrita a tendência de a fibromialgia ocorrer em mulheres de uma mesma família.



Fonte - www.fibromialgia.com.br

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