terça-feira, 6 de dezembro de 2011

SEMINÁRIO DE SAÚDE MENTAL EM ARACRUZ

Secretaria de Saúde de Aracruz promove “I Semana de Saúde Mental”


 Com objetivo de discutir temas relacionados à Saúde Mental de forma intersetorial, a Secretaria de Saúde, da Prefeitura de Aracruz, por meio do Programa de Saúde Mental, promove do dia 12 a 16 de dezembro, a “I Semana de Saúde Mental”. Serão cinco dias de atividades e o evento começa no dia 12 de dezembro, a partir das 8h, no auditório da EMEF “Placidino Passos”. A população está convidada a participar de forma gratuita de todas as atividades culturais, científicas e de lazer.
De acordo com a coordenadora do Serviço de Saúde Mental de Aracruz, Nalva Bernadete Barros de Amorim, o evento é importante para ressignificar o olhar da comunidade sobre o tema Saúde Mental. “Contamos com a participação de usuários e familiares, além da população em geral no evento e aproveitamos para alertar a comunidade do município sobre o panorama atual da Saúde Mental e a importância dos cuidados em relação a prevenção, diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais. Além disso, o evento é a oportunidade que temos para refletir sobre as estratégias do município quanto ao atendimento desta clientela a fim de minimizar os estigmas e preconceitos contra o cidadão portador destas doenças. Isso promove a inclusão social e melhora a qualidade de vida destas pessoas”.
 Ainda segundo Amorim, desde 1998 o município de Aracruz possui médico psiquiatra no serviço de Saúde Mental, e, na época, atendia em torno de 80 pacientes. Atualmente, estão cadastrados 2.320 pacientes, sendo que 10% destes possuem transtornos mentais graves, esquizofrenia e bipolaridades. Os demais são pacientes com transtornos moderados e diversos tipos de depressões, ansiedades e dependência química, já apresentando demanda reprimida crescente para 2012.
Conheça a programação
Segunda-feira (12 de dezembro)
8h – Inscrição;
8h30 – Solenidade de abertura com a presença de autoridades municipais e estaduais;
9h – Painel histórico do Serviço de Saúde Mental em Aracruz, apresentado pela equipe interprofissional de Saúde Mental;
10h – Coffee Break;
10h30 – Palestra com o tema “Afinal, o que é Saúde Mental?”, proferida pela coordenadora de Saúde Mental do Governo do Estado do Espírito Santo, Maristela de Amorim Coelho;
11h40 – Apresentação Musical da 1ª Igreja Batista de Aracruz;
12h – Encerramento.
Terça-feira (13 de dezembro)
8h às 10h – Atividade de Lazer (Caminhada e Alongamentos), na Praça da Paz (Sede de Aracruz).
OBS.: As inscrições serão realizadas durante a semana que antecede o evento na sede do Serviço de Saúde Mental, localizada na Rua Ernesto Maioli, n.º 04, no bairro Bela Vista. Telefone: (27) 3256-6050.
Quarta-feira (14 de dezembro)
8h às 11h – Oficina de Artes (1º Grupo com 15 pessoas);
13h às 16h – Oficina de Artes (2º Grupo com 15 pessoas).
Local: Serviço de Saúde Mental.
OBS.: As inscrições serão realizadas durante a semana que antecede o evento na sede do Serviço de Saúde Mental, localizada na Rua Ernesto Maioli, n.º 04, no bairro Bela Vista. Telefone: (27) 3256-6050.
Quinta-feira (15 de dezembro)
8h às 10h – Passeio Ciclístico (Saída e chegada na Unidade de Saúde Mental, do bairro Bela Vista).
OBS.: As inscrições serão realizadas durante a semana que antecede o evento na sede do Serviço de Saúde Mental, localizada na Rua Ernesto Maioli, n.º 04, no bairro Bela Vista. Telefone: (27) 3256-6050.
Sexta-feira (16 de dezembro)
9h às 12h – Encerramento com momento de confraternização entre pacientes, familiares e profissionais do Serviço de Saúde Mental.
Local: Serviço de Saúde Mental, do bairro Bela Vista.

Reproduzido de: pma.gov.es.br

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ministério da Saúde lança campanha pelo Dia Mundial


Jovens gays são público-prioritário da campanha, que tem como slogan “A aids não tem preconceito. Previna-se”
O Ministério da Saúde lança, durante a abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde nesta quinta-feira (1°), a campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, cujo slogan é “A aids não tem preconceito. Previna-se”. A proposta é estimular a reflexão sobre uma sociedade menos preconceituosa, mais solidária e tolerante à diversidade sexual e às pessoas vivendo com HIV/aids.
Neste ano, os jovens gays de 15 a 24 anos são público prioritário da campanha. Boletim epidemiológico sobre HIV/Aids divulgado na última  segunda-feira (28) apontou o avanço da doença entre esse grupo, na contramão do que tem acontecido nesta faixa etária.
Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays da mesma idade houve aumento de 10,1%. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.
A programação começa às 9h, durante a abertura da Conferência no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentará a campanha.
Ao meio-dia, na tenda Paulo Freire, na área externa do Centro de Convenções, acontece o Café com Ideias, uma mesa redonda com a participação do ministro Padilha, da cantora Preta Gil, do Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, e de representantes LGBT e da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/aids.
Na ocasião, será assinada a Portaria da Política de Saúde da População LGBT. Também será lançada a cartilha “Por toda a sua Vida”, produzida pelo Departamento e pelo cartunista Ziraldo, que estará presente para autógrafos. Na publicação, são enfocadas as formas de contágio e os meios mais eficientes para prevenir a aids, como também a maneira sobre como proceder caso a pessoa seja infectada pelo HIV.
A partir das 19h30, começa a Festa da Solidariedade, com projeção de imagens, símbolos e lugares alusivos ao Dia Mundial de Luta contra a Aids na fachada do Congresso Nacional, na circunferência do Museu da República e nos Ministérios da Saúde e da Educação. Em frente ao Museu, no espelho d´água, haverá um flash mob, envolvendo os convidados para a formação de um laço humano de solidariedade. O laço vermelho é o símbolo da luta contra a Aids.
Em seguida, às 20h30, em tenda montada em frente ao Museu, haverá apresentação de balé aéreo, uma performance circense com tecidos. As evoluções simbolizam a luta contra o preconceito, exaltando a solidariedade. A tenda irá acomodar ações de prevenção, como distribuição de preservativos, testes rápidos anti-HIV para a população e informações sobre HIV/aids.
A Festa da Solidariedade terá, ainda, apresentação de artistas convidados de várias tendências musicais, do samba ao funk, passando pela MPB, música eletrônica e rock n’roll.
Mais informações à imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Ministério da Saúde
Assessoria de Imprensa
Tel: (61) 3306-7010/7016/7024/7051
E-mail: imprensa@aids.gov.br

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.
 Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987.
 No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde. A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 1990, por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema foi "A Aids e a Mulher". Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids. 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

"Serão necessários séculos para erradicar a tuberculose"


Apesar de importantes avanços nos últimos anos, a tuberculose continua a ser uma das doenças que mais matam no mundo.

Responsável da luta em nível planetário, o Dr. Mario Raviglione preocupa-se principalmente com a progressão da tuberculose resistente aos antibióticos.
A tuberculose matou 1,4 milhão de pessoas no mundo em 2010. Foram 300 mil a menos do que no ano anterior, conforme um recente relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), em Genebra. Pela primeira vez, o número de novas  infecções também diminuiu.

São avanços relativizados pelo Dr. Mario Raviglione, que dirige desde 2001 o departamento “Fim à tuberculose” da OMS. Quando combinada a infecção com o vírus da AIDS, a progressão da tuberculose multirresistente e os riscos de desengajamento dos Estados são fatores que incitam à prudência.

Frequentemente apelidada “doença dos pobres” ou “doença do século 19”, a tuberculose ainda está longe de pertencer ao passado, afirma Mario Raviglione.

swissinfo.ch: Pela primeira vez, a OMS anuncia que o número de infecções da tuberculose recua no mundo. Pode-se falar de sucesso?
Mario Raviglione: Há 15 anos, o número de mortes da tuberculose está em constante diminuição. O número de casos também diminui, mas é um fenômeno muito mais recente. Em praticamente todos os países, a estratégia aplicada pela OMS é um sucesso.

Contudo, ainda estamos longe de um sucesso definitivo porque os objetivos atingidos nos últimos anos são muito frágeis. O risco de uma falta de engajamento político e financeiro nos inquieta. Devido a crise econômica mundial e uma mudança de prioridades, os grandes doadores e certos países atingidos poderiam ser tentados a cortar os investimentos. Nesse caso, todos os benefícios dos últimos anos seriam perdidos.

swissinfo.ch: Quais são as regiões onde os progressos são mais significativos?
M. R.: Os sucessos maiores foram registrados na China, segundo país mais afetado pela doença. Em 2010, o número de casos diminuiu de 40% e o número de mortes de 80%, comparado a 1990. Na África, apesar da conjunção com a Aids, também tivemos uma redução do número de casos nesses últimos anos. A América Latina continua sua baixa ao ritmo de 3% ao ano. Considerando o mundo todo, constatamos uma ligeira redução do número de casos de 1%.

swissinfo.ch: Um dia a tuberculose será erradicada?
M. R.: Com uma diminuição de 1% ao ano, serão necessários séculos para falar de erradicação da doença. Na Europa, acreditamos durante muito tempo que a tuberculose tinha desaparecido. Entretanto, ela ainda está muito presente na Europa Ocidental, em certos grupos de população: os pobres, os imigrantes e as pessoas portadoras do vírus da Aids. A tuberculose é estreitamente associada ao HIV/Aids, porque ela aproveita de uma imunidade deficiente.

Até agora, nenhum país conseguiu erradicar a tuberculose. Para tentar atingir esse objetivo nos países desenvolvidos, será preciso se concentrar nas populações de risco, o que nenhum governo faz de maneira convincente. Nos países em desenvolvimento, os obstáculos são não somente financeiros, mas de organização. Os sistemas de saúde nem sempre são capazes de diagnosticar e garantir um bom tratamento aos pacientes.

swissinfo.ch: A tuberculose é levada a sério pela comunidade internacional?
M. R.: A tuberculose é certamente a doença mais negligenciada do mundo. Muito mais negligenciada do que a Aids, que está na agenda política em praticamente todos os países. Portanto, a tuberculose ainda mata 1,4 milhão de pessoas por ano, quase tanto quanto a Aids, que provoca 2 milhões de vítimas, entre elas 300 mil atingidas pela tuberculose. Ela mata mais do que o paludismo.

Atualmente, a OMS vive principalmente de doações dos Estados Unidos. Nenhum país europeu apoia a luta contra a tuberculose de maneira significativa. Minha outra grande inquietação é a resistência que aumenta da tuberculose frente aos dois antibióticos mais utilizados, isoniazida e rifampicina.

swissinfo.ch: Qual é a dimensão desse fenômeno?
M. R. :  A tuberculose multirresistente está presente em todo o mundo. Na antiga União Soviética, um terço dos doentes era contaminado por uma forma resistente da tuberculose. Se o diagnóstico não é feito no início e essas pessoas são tratadas normalmente, o risco de fracasso é de mais de 50%. A conjunção da tuberculose resistente com o vírus da Aids é fatal em 90% dos casos.

swissinfo.ch: Por que a tuberculose resiste cada vez mais aos antibióticos?
M.R.: Tal como acontece com outras doenças, o uso indevido de antibióticos é a causa. Quando um paciente não é bem tratado, o bacilo infeccioso se torna resistente a um ou mais antibióticos. A pessoa que entra em contato com o bacilo desenvolve de imediato uma forma de tuberculose resistente.

O custo dos medicamentos para tratar a tuberculose normal é de 25 francos suíços, durante seis meses. Ele passa para vários milhares de francos para a tuberculose resistente. Se somarmos a isso a duração do tratamento, que pode chegar a dois anos, e os altos custos de hospitalização, é fácil entender os problemas que isso causa nos países em desenvolvimento.

swissinfo.ch: Há avanços científicos que dão esperança?
M. R. : Há uns dez anos constatamos uma espécie de ressurreição da pesquisa. Um novo teste, aprovado no ano passado pela OMS, permite diagnosticar a tuberculose resistente em menos de cinco minutos.

Três novas categorias de antibióticos poderão ser colocadas no mercado a partir de 2013. Umas 12 vacinas promissoras estão em fase de teste e deverão brevemente substituir a tradicional vacina BCG. São progressos muito interessantes.

Samuel Jaberg, swissinfo.ch
Adaptação: Claudinê Gonçalves

Contaminação. No mundo, dois bilhões de pessoas são portadoras do bacilo de Koch, responsável pela tuberculose. Mais de 90% das pessoas infectadas nunca desenvolvem a doença. Esta atinge sobretudo as pessoas com deficiência imunitária, principalmente a Aids, ou a má nutrição. O bacilo se transmite pelas gotículas que o doente expele ao tossir ou falar.
 
Resistências
A tuberculose fármaco-resistente resulta de uma tratamento feito de maneira irregular ou parcial, com os doentes que não tomam regulamente seus remédios até o fim do período prescrito.

A tuberculose multirresistente é uma forma especialmente perigosa de tuberculose resistente pelo menos – insoniazida e à rifampicina, os dois antibióticos mais eficazes contra a tuberculose.

Calcula-se em 440 mil o número de casos de tuberculose multirresistente no mundo, 81 mil na Europa. A Rússia, a Ucrânia e o Azerbaijão são os países mais atingidos.

Nos países em que a tuberculose ainda é frequente, a rápida expansão da Aids e a emergência de formas de tuberculose multirresistente complicam a luta contra a doença.

Extraído do site swissinfo.ch

sábado, 29 de outubro de 2011

País realiza ações para lembrar o combate ao AVC

No domingo (30), será realizada uma caminhada, no Parque da Cidade, em Brasília, para lembrar a necessidade da prevenção contra os acidentes vasculares cerebrais
O Brasil está mobilizado contra o AVC (Acidente Vascular Cerebral). Aproximadamente 50 cidades – incluindo capitais – em 22 estados estão, desde o último domingo (23), realizando ações preventivas e de esclarecimento à população sobre a doença. Também estão sendo realizadas ações na rede sociais. A mobilização será encerrada neste sábado (29), Dia Mundial do AVC.
De acordo com o secretário de Atenção à Saúde (SAS), Helvécio Miranda Magalhães, os chamados acidentes vasculares cerebrais são uma das principais de mortalidade e de sequelas no Brasil. “Esse conjunto de doenças exige o enfrentamento por parte do Ministério  da Saúde, estados e municípios, além da mobilização da sociedade civil. É importante que a população faça atividade física, controle a hipertensão, o peso, entre outros cuidados”, afirma o secretário.
No Distrito Federal, vários profissionais de saúde e de educação física realizam a partir de hoje - até domingo - atividades para orientar sobre a prevenção contra a doença. Haverá ainda o ciclo de palestras, a partir das 19h, no auditório Tancredo Neves do Hospital de Base.
Nesta sexta-feira (28), os profissionais de saúde esclareceram dúvidas da população, no período da manhã, na Rodoviária do Plano Piloto e divulgar formas de prevenção ao AVC. E no domingo (30), será realizada uma Caminhada Nacional do AVC, no Parque da Cidade, em Brasília.
Ações – Em agosto deste ano, o Ministério da Saúde lançou o Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), que foi construído em parceria com diferentes setores do governo e da sociedade civil. O plano prevê um conjunto de medidas para reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura por enfermidades como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
A taxa de mortalidade prematura – até os 70 anos - por este tipo de doença é de 255 a cada grupo de 100 mil habitantes. Com a proposta, espera-se chegar a taxa de 196 por 100 mil habitantes em 2022.
O Plano, que reúne ações para os próximos dez anos, é a resposta brasileira a uma preocupação mundial: estima-se que 63% das mortes no mundo, em 2008, tenham ocorrido por DCNT; um terço delas em pessoas com menos de 60 anos de idade.
Medidas – E em setembro, o Ministério anunciou uma série de medidas para enfrentamento às doenças crônicas não transmissíveis que impactam no cuidado ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Essa é a principal causa de mortes atualmente no Brasil, juntamente com Acidente Vascular Cerebral (AVC). As ações que estão em consulta pública, prevêem várias medidas como inclusão de medicamentos, instalação de UTIs específicas em todas as regiões do país até a ampliação de unidades com leitos aos pacientes de síndromes coronarianas. Esta consulta pública será encerrada nesta sexta-feira (28).
 A doença - Quanto mais rápido o tratamento, maior a chance de recuperação completa da pessoa que sofre um AVC. Por isso, a doença é uma urgência médica e, como tal, deve ser priorizado em todos os níveis de atenção. O AVC tem diferentes causas variadas: malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia e tromboembolia.
O diagnóstico é obtido por meio de exames de imagem, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esses testes permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC. As doenças cerebrovasculares – grupo no qual está incluído o Acidente Vascular Cerebral (popularmente conhecido como derrame) – representam a principal causa de morte no país.
Por Ubirajara Rodrigues e Izabel Bacelar, da Agência Saúde – Ascom/MS
61-3315-2452/3315-3580

domingo, 23 de outubro de 2011

Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase -- MORHAN

Hanseníase é marcada pelo preconceito e discriminação - Globo News (09/1...

Morhan no Vale do Juruá - Acre

CANCER DE PELE




Esse texto é de autoria do Dr. Carlos André Meyer.
Cirurgião Plástico.
http://oblogdeplastico.blogspot.com/

O câncer de pele é o tumor maligno mais comum na espécie humana, representando cerca de 25% de todos o cânceres no Brasil. Existem basicamente 3 tipos de câncer de pele:

- Carcinoma Basocelular (CBC)
- Carcinoma Espinocelular (CEC)
- Melanoma

Indivíduos de pele, cabelos e olhos claros, que sempre se queimam e nunca se bronzeiam, são os mais propensos a desenvolverem câncer de pele. Pessoas com “sardas”, ruivas, com longo tempo de exposição ao sol e com histórico de familiares com câncer de pele também apresentam risco aumentado.

A radiação ultravioleta é a principal responsável no desenvolvimento do câncer de pele. Além dos raios solares, esta radiação é encontrada nas cabines de bronzeamento artificial. O efeito da radiação ultravioleta na pele é cumulativo, ou seja, mesmo após a interrupção da exposição ao sol as alterações cutâneas podem se manifestar anos depois. Desta forma, a prevenção do câncer de pele se dá evitando a exposição solar ente as 10 e 16h, quando a radiação ultravioleta é maior, usando chapéus, sombrinha, boné, óculos escuros e protetor solar (FPS 15 ou maior), mesmo nos horários adequados à exposição solar. É importante estar atento para reaplicar o protetor solar a cada 30 minutos de exposição.

O diagnóstico precoce é fundamental, pois quanto mais cedo o câncer de pele é identificado, mais simples será o tratamento e maior será a chance de cura. Para a detecção precoce do câncer de pele é necessário a realização o auto-exame da pele regularmente. Pessoas que apresentam feridas na pele que demorem mais de quatro semanas para cicatrizar, variação na cor, tamanho e forma de sinais, manchas que coçam, ardem, descamam ou sagram, devem consultar-se o mais rápido possível com um médico dermatologista.

Também conhecidos como Câncer de Pele Não Melanoma, o Carcinoma Basocelular (CBC) e o Carcinoma Espinocelular (CEC) são os tipos mais frequentes, respectivamente 70% e 25% dos casos. O tratamento cirúrgico é o mais indicado. Felizmente ambos apresentam alta taxa de cura, devido à maior facilidade para o diagnóstico precoce e a inexistência de metástases no CBC e baixo potencial metastático do CEC. Localizam-se mais frequentemente na cabeça e pescoço, justamente as áreas de maior exposição solar e seu pico de incidência ocorre por volta dos 40 anos.

Melanoma - Embora represente apenas 4% dos cânceres de pele, o melanoma é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástases. Pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. O prognóstico nesse tipo de câncer de pele é melhor quanto mais precoce é o diagnóstico. Quando diagnosticado em um estágio inicial, o melanoma é curado apenas com a cirurgia. Radioterapia e quimioterapia podem ser utilizados dependendo do estágio da doença. Quando há metástase, o melanoma é incurável na maioria dos casos.

CANCER DE PELE

HEPATITE A




O que é hepatite A?

Hepatite A é uma doença contagiosa do fígado resultante de infecção pelo vírus hepatite A. A doença pode variar de gravidade, indo de moderada durante poucas semanas a severa por vários meses. Hepatite A geralmente é contraída quando a pessoa ingere material fecal de pessoa infectada, mesmo em quantidade microscópicas, a partir de objetos, alimentos ou bebidas.

Transmissão da hepatite A

A transmissão da hepatite A geralmente ocorre quando o vírus é ingerido pela boca a partir do contato com objetos, alimentos ou líquidos contaminados por fezes de pessoa infectada. Uma pessoa infectada pode transmitir a hepatite A mesmo não apresentando sintomas. A pessoa pode contrair hepatite A quando:
* Uma pessoa infectada não lava as mãos depois de ir ao banheiro e toca outros objetos ou alimentos.
* Um pai ou enfermeiro não lava as mãos apropriadamente depois de trocar fraldas ou limpar as fezes de uma pessoa infectada.
* Ao realizar certas atividades sexuais, como contato oral-anal com uma pessoa infectada.
* Através de água ou alimentos contaminados, principalmente em áreas onde há condições sanitárias ruins ou má higiene.

Quem teve hepatite A no passado pode sofrer a doença novamente?

Não. Uma vez que a pessoa recobrou da doença ela desenvolve anticorpos que a protegem do vírus para sempre. Porém, a pessoa pode contrair outros tipos de hepatite.

Sintomas da hepatite A

Nem sempre a hepatite A causa sintomas. Adultos têm maior probabilidade de apresentar sintomas do que crianças. Os sintomas da hepatite A podem incluir:
* Febre.
* Fadiga.
* Perda de apetite.
* Náusea.
* Vômito.
* Dor abdominal.
* Urina escura.
* Fezes cor de barro.
* Dor nas articulações.
* Icterícia (cor amarela nos olhos ou pele).
Diagnóstico da hepatite A

O diagnóstico da hepatite A é feito por um médico através dos sintomas e por exame de sangue.

Tratamento da hepatite A

Quase todas as pessoas com hepatite A se recobram completamente sem seqüelas ao fígado, embora elas possam se sentir mal por meses. Entretanto, embora raro, hepatite A pode causar insuficiência hepática e morte.

Não existe tratamento especial para hepatite A. A maioria das pessoas com hepatite A sentirá doente por alguns meses antes de melhorar. Poucas pessoas precisarão ser hospitalizadas. Durante essa época os médicos geralmente recomendam repouso, nutrição adequada e fluidos. Álcool deve ser evitado.
Prevenção e vacina para hepatite A

A melhor forma de prevenção para hepatite A é através da vacinação, a qual é recomendada para todas as crianças. Também pode-se ajudar na prevenção ao lavar as mãos com sabão e água quente após usar o banheiro, trocar fraldas, ou antes de preparar alimentos.

Copacabanarunners.com.br 

ANEMIAS

HPV




O Papiloma Vírus Humano, mais conhecido como HPV, é um tipo de vírus que possui mais de 200 subtipos e que só causam doença nos seres humanos.
Estima-se que até 10% da população mundial apresentem o vírus e que até 80% das mulheres entrarão em contato com o mesmo em algum momento da vida. Quando se leva em conta apenas pessoas jovens, a taxa de infecção pode ultrapassar os 50% em algumas regiões.
A maioria dos casos de infecção pelo HPV são assintomáticos e transitórios. Após 2 anos, 90% dos infectados curam-se espontaneamente, apenas pela a ação do  sistema imune. Os 10% que não conseguem cura espontanea  HPV e desenvolvem infecção permanente.

Sintomas do HPV

O HPV infecta principalmente o epitélio da pele e das mucosas. Cada subtipo de vírus tem tropismo por uma área do corpo, como o HPV tipo 2 e 4,  associados às verrugas comuns de pele, enquanto o tipo 1 à verrugas que acometem a planta dos pés.
 
Os HPVs que infectam a pele são normalmente contraídos quando há portas de entrada, como cortes e arranhões que permitem a invasão do vírus para dentro do organismo. A transmissão é por contato direto. Podem acometer mãos, pés e a mucosa genital.
 
Outros subtipos do HPV têm tropismo pelas mucosas, principalmente as genitais. Neste caso a transmissão é feita por via sexual.
O condiloma acuminado ou verruga genital é uma doença sexualmente transmissível, causada pelo HPV-6 e HPV-11, que se caracteriza pela formação de verrugas genitais, conhecidas popularmente como crista de galo.
As infecções pelo HPV-6 e HPV-11 também estão relacionadas a cânceres do pênis, vagina, ânus e da orofaringe (parte superior do trato respiratório), este último em caso de contaminação por sexo oral. Outros subtipos como o HPV-16 também causam câncer nestas regiões.
 
A associação mais conhecida e comum entre HPV e câncer ocorre com o câncer do colo uterino.
O colo do útero é a região mais inferior, fazendo a ligação entre o útero e a parte mais interna da vagina.
Existem 15 subtipos considerados de alto risco para o câncer do colo de útero, porém, pelo menos 70% deles são causados pelo HPV-16 e HPV-18.

Pizza de Atum Light



Rendimento: 1 porção

Massa
1/2 xícara (chá) de leite desnatado
1/2 colher (sopa) de margarina light
1/2 colher (café) de sal
1 colher (sopa) de fermento em pó
Recheio
Massa

Misture bem todos os ingredientes. Amasse com as mãos até a massa desgrudar. Se for necessário, polvilhe mais um pouco de farinha. Coloque-a para descansar por cerca de 20 minutos em lugar quente coberta com um pano. Abra a massa com um rolo, em uma superfície levemente enfarinhada. Ligue o forno em temperatura média (180°C). Jogue, um pouco de farinha sobre uma assadeira redonda, coloque a massa, espalhe um pouco do molho e leve ao forno pré-aquecido por 12 minutos. A seguir, cubra com o recheio, e retorne ao forno para gratinar.

Molho

Bata os 4 primeiros ingredientes. Aqueça o óleo e acrescente o molho do liquidificador. Deixe o molho reduzir em fogo baixo.

Fonte: Cybercook

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DIA DE COMBATE AO TABAGISMO


Tabagismo no mundo
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da população feminina, nos países desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens e 24% das mulheres têm o comportamento de fumar.

O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. Caso as atuais tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números aumentarão para 10 milhões de mortes anuais por volta do ano 2030, sendo metade delas em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 69 anos) (WHO, 2003).

O INCA desenvolve papel importante como Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Programa "Tabaco ou Saúde" na América Latina, cujo objetivo é estimular e apoiar políticas e atividades controle do tabagismo nessa região, e no apoio à elaboração daConvenção Quaro para o Controle do Tabaco, idealizada pela OMS para estabelecer padrões de controle do tabagismo em todo o mundo.

Fonte: inca.gov.br

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

100.000 ACESSOS!

Obrigada a cada um de vcs que tem visitado o blog Assunto de Saúde desde que ele foi criado!!!!!!!

sábado, 30 de julho de 2011

CONTAGEM REGESSIVA...rumo aos 100.000 ACESSOS....

10 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES PARA PREVENÇÃO DO CANCER


Equipe Oncoguia

Um alerta! O cigarro sozinho é o principal fator de risco para aproximadamente um terço de todos os tipos de câncer. Portanto, parar de fumar é a recomendação número zero, ela vem antes de todas as recomendações reunidas abaixo.
 
Cientistas estimam que cerca de um terço dos cânceres mais comuns podem ser evitados com uma dieta saudável, atividades físicas regulares e manter-se dentro do peso saudável. Este ano, em celebração ao Dia Mundial do Câncer, comemorado em 04 de fevereiro, resolvemos falar um pouco mais sobre prevenção e o que os cientistas de fato já sabem sobre atitudes que podem, em alguma medida, funcionar contra o câncer.
 As recomendações abaixo foram, na verdade, reunidas pelo Instituto Americano de Pesquisas em Câncer (AICR), que, diante de tantas informações que circulam pela internet ou de estudos que são publicados diariamente em revistas especializadas, decidiram fazer um pequeno resumo do que realmente funciona em termos de prevenção de câncer.
 O resultado foram 10 recomendações principais, que você, leitor, confere abaixo. A intenção é que essas orientações possam ser seguidas pelas pessoas em sua vida diária. Naturalmente, quando se trata de câncer, não há garantias. Mas esses 10 tópicos representam o que há de mais seguro e confiável em termos de informação disponível sobre como reduzir seus riscos de ter câncer ou recidivas.
 Um detalhe importante enfatizado pela AICR é que cada passo conta. Ou seja, adotar hábitos, mesmo que pequenos, que vão na direção certa podem fazer a diferença em anos, décadas que estão por vir. E um alerta! O cigarro sozinho é o principal fator de risco para aproximadamente um terço de todos os tipos de câncer. Portanto, parar de fumar é a recomendação número zero, ela vem antes de todas as recomendações reunidas abaixo.


1) Mantenha-se dentro da faixa de peso considerada normal

Manter um peso saudável é uma das coisas mais importantes que você pode fazer para reduzir seu risco de desenvolver os tipos mais comuns de câncer.
Atualmente, há evidências convincentes de que o excesso de gordura corporal é fator de risco para seis tipos de câncer: mama na pós-menopausa, câncer de cólon, câncer de esôfago, câncer de endométrio, câncer de rim e câncer pancreático. Há ainda evidências que ligam o excesso de gordura corporal com a incidência de câncer de vesícula biliar.

Depois de não fumar, manter um peso saudável é a coisa mais importante que você pode fazer para prevenir o câncer!


2) Ser fisicamente ativo por pelo menos 30 minutos todos os dias.

Sabe-se que atividades físicas regulares ajudam a manter nosso coração saudável. A boa notícia agora é que elas também podem reduzir o risco de aparecimento de muitos tipos de câncer.
 Estudos mostraram que atividades físicas regulares ajudam a manter os níveis de hormônio em faixas toleráveis, sabe-se que altas taxas de hormônio são um fator de risco importante para o câncer. Atividades físicas também fortalecem o sistema imunológico, ajudam a manter o sistema digestivo saudável e, claro, permite que você consuma mais alimentos (nutrientes), sem ganhar peso.
 A AICR recomenda começar com 30 minutos de exercícios moderados todos os dias e lembra que alguma coisa é melhor do que nada. Começar devagar é a recomendação para quem está fora de forma. Mesmo pequenas doses de exercício durante o dia ou semana são benéficos, o que importa é o tempo total de exercícios que você faz durante um período.
 Para um máximo ganho dos benefícios da atividade física, os cientistas recomendam que nossa meta seja praticar 60 minutos de exercícios moderados todos os dias. 
 Um exemplo de exercício moderado? Caminhada.


3) Limite o consumo de alimentos altamente calóricos (alimentos ricos em gorduras e açúcares e pobres em fibras) e bebidas açucaradas (refrigerantes, águas com sabor, chás enlatados)

Ao escolher constantemente alimentos e bebidas que contém as chamadas “calorias vazias”, ou seja, que são calóricos e não trazem nenhum benefício à sua saúde, você pode estar indiretamente aumentando suas chances de desenvolver câncer, já que esse padrão alimentar leva à obesidade que, por sua vez, é um importante fator de risco para essa doença.
 É por isso que a dica para minimizar suas chances de desenvolver câncer é escolher alimentos ricos em nutrientes e fibras e pobres em gorduras e açúcares.


4) Limite o consumo de carnes vermelhas (boi, porco, cordeiro) e evite carnes processadas

Para se proteger contra o câncer, a AICR recomenda limitar o consumo de carnes vermelhas a cerca de 500 gramas por semana, podendo essa quantidade ser dividida em várias porções durante esse tempo.
 Quanto a carnes processadas, tais como presunto, bacon, salsichas e frios diversos, melhor guardar para ocasiões especiais. Segundo apontam estudos científicos, o processo de preservação da carne por meio de defumação, salgamento ou por conservantes pode produzir substâncias carcinógenas, que corrompem células saudáveis.

Há evidências concretas de que carnes vermelhas aumentam o risco de câncer de colorretal, o terceiro tipo de câncer mais comum em homens e mulheres em todo mundo. Esse tipo de carne contém susbstâncias, como por exemplo o ferro, que, em excesso, podem danificar o revestimento do colon.


5) Coma grande variedade de folhas, frutas, legumes e grãos

Baseie sua dieta em produtos de origem vegetal, que contém fibras e outros nutrientes e, consequentemente, reduzem os riscos de câncer. Ao preparar seu prato, tente preenchê-lo com ao menos dois terços de alimentos de origem vegetal.
 Estudos dizem que esses alimentos protegem contra uma variedade de tipos de câncer, incluindo câncer de boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, pulmão, pâncreas e próstata. Suas vitaminas e minerais ajudam o corpo a se manter saudável e fortalecem o sistema imunológico. Suas substâncias fotoquímicas são também componentes biologicamente ativos que ajudam a proteger as células do nosso corpo. 


6) Não consuma ou consuma com moderação bebidas alcoólicas 

Estudos científicos mostram que bebidas alcoólicas de todos os tipos aumentam os riscos para vários tipos de câncer, entre eles: boca, faringe, laringe, esôfago, mama, colorretal e fígado. Portanto, a recomendação da AICR é: não consuma bebidas alcóolicas. Quando o fizer, consuma a menor quantidade possível.
Os cientistas ainda estão pesquisando o papel exato desempenhado pelo álcool nos casos de câncer. Uma das teorias é de que o álcool pode danificar a estrutura do DNA, aumentando desta forma o risco de câncer. Pesquisas também mostram que o álcool pode ser particularmente prejudicial quando combinado ao tabagismo.


7) Limite o consumo de alimentos com muito sal e processados com sódio

O consumo excessivo de sal pode contribuir para o aparecimento de câncer de estômago. Isso acontece porque a ingestão elevada de sal pode danificar o revestimento deste órgão. 
 A maior parte do sal de nossa dieta vem geralmente de alimentos processados. Nem sempre nos damos conta do quanto esses alimentos são ricos em sódio, já que não os sentimos tão salgados. A dica é ler sempre o rótulo do produto para ter mais informações e nem sempre confiar no paladar. 
 Cuidado com os cereais matinais, pães, comidas congeladas, pizzas e batatas fritas. Mesmo alimentos doces, tais como biscoitos e bolachas podem conter níveis elevados de sal.
 

8) Não use suplementos alimentares

Quando possível, o melhor é obter os nutrientes de que precisamos dos próprios alimentos. Em alguns casos, doses muito altas de suplementos vitamínicos estão associadas a um maior risco de câncer.  Alguns estudos dizem que suplementos vitamínicos podem desregular a harmonia entre os nutrientes de seu corpo. Se realmente for preciso fazer uso desses suplementos, faça-o de acordo com as orientações de seu médico.


9) Amamente seu filho até os 6 meses de idade no mínimo

Estudos já mostraram que a amamentação até os 6 meses de idade no mínimo protege o bebê contra o excesso de peso, não só durante a infância, mas também durante a vida adulta, pois crianças obesas têm maior chance de se tornarem adultos obesos.
 Além disso, há evidências bastante fortes de que a amamentação protege a mãe do câncer de mama. Esse simples ato contribui para diminuir os níveis de alguns hormônios que podem estimular o câncer na mullher. No final da amamentação, o organismo se livra de qualquer célula danificada que possa causar câncer de mama no futuro. Mais um ponto a favor da amamentação.


10) Após o tratamento, os sobreviventes do câncer devem seguir todas as recomendações acima

Idealmente, toda pessoa que tenha recebido um diagnóstico de câncer deveria receber aconselhamento nutricional especializado. O objetivo principal dessa orientação seria fazer com que o paciente pudesse ter acesso a uma dieta balanceada que o auxiliasse na manutenção de seu peso e lhe fornecesse nutrientes em quantidades adequadas.
 Existem fortes evidências de que atividades físicas e outras medidas que possam ajudar o indivíduo que já enfrentou um câncer a manter-se dentro do peso ideal, tais como uma dieta balanceada, podem prevenir recorrências, em particular no caso de câncer de mama.

Matéria reproduzida do Portal Oncoguia 
Fonte: American Institute for Cancer Research