sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

SINDROME DE BURNOUT




O QUE É
Termo derivado da expressão em inglês: “to burn out”, que traduzida significa “queimar por completo”.
É um distúrbio psíquico identificado primeiramente nos Estados Unidos, em 1974, pelo psicanalista e pesquisador Herbert  J. Freunderberger, que o descreveu como um “profundo esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional.”
 Podendo ser definida como reação a tensão emocional crônica, gerada a partir de contato direto, excessivo e desgastante com o trabalho, essa doença faz com que o indivíduo perca o interesse em sua relação com o trabalho, de forma que coisas relativas a este, deixem de ter importância e qualquer esforço pessoal passe a parecer inútil.
Atinge pessoas sem antecedentes psicopatológicos e está sempre relacionada ao mundo do trabalho.
Mostra predileção por profissionais que mantêm relação constante e direta com outras pessoas, principalmente em atividades consideradas de “ajuda” – médicos, professores, enfermeiros etc.
Áreas profissionais mais expostas à síndrome:
Tecnologia da Informação
Medicina e saúde
Engenharia
Vendas e marketing
Educação
Mercado financeiro
Recursos humanos
Operações
Produção
Religião
(fonte: Consultoria SWNS - 2006)
Não estão excluídos dos grupos de risco, executivos, donas de casa, artistas em geral e estudantes.
Características pessoais que predispõem à doença:
Indivíduos excessivamente críticos, exigentes consigo mesmos e com os outros.
Idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo, rigidez.
Indivíduos que se envolvem com o que fazem, não medindo esforços para atingir objetivos propostos.
Sintomas emocionais e comportamentais:
Autoavaliação negativa do desempenho profissional
Esgotamento físico e emocional, sensação de fracasso e de impotência
Baixo rendimento, comportamento cínico, impaciência, dificuldade de concentração
Depressão, pouca tolerância à frustração
Impetos de abandono do trabalho
Comportamento paranóico e/ou agressivo.
Nas pessoas atingidas pela síndrome, é marcante o desapontamento e tristeza, diferindo dos depressivos clássicos,
Em quem há uma maior submissão à letargia e aos sentimentos de culpa e derrota. Em comum ambos apresentam disforia e desanimo.
Manifestações físicas ou psicossomáticas:
Fadiga crônica, cefaléia, distúrbios do sono, transtornos digestivos, hipertensão, arritimias, perda de peso, mialgias,
Dores na coluna, manifestações alérgicas, lapsos de memória.
Fatores associados à Síndrome de Bournaut:
Pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com superiores, colegas ou clientes; conflito entre trabalho e vida familiar, sentimento de desqualificação, falta de cooperação entre membros de uma equipe.
O ambiente de trabalho e situações organizacionais são fundamentais para o desenvolvimento da síndrome, mas sua manifestação depende muito mais da reação individual frente a situações da rotina profissional.
A sensação de inadequação e o sofrimento psíquico intenso desembocam , em geral, nos sintomas físicos.
O Grupo V do CID 10, no Inciso XII, menciona a Síndrome de Bournaut, “Síndrome do Esgotamento Profissional”, também identificada como “Sensação de Estar Acabado”. O profissional  atingido pela doença tem direito a afastamento para tratamento de saúde.
Estudiosos consideram a Síndrome de Bournaut, uma das prováveis causas da desmotivação que sofrem profissionais da saúde atualmente.

Fontes de pesquisa – sites: Wikipedia, Psiquiweb, Drauzio Varella

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