quarta-feira, 18 de agosto de 2010

EMBOLIA PULMONAR (2) CID 10 - I26



Embolia pulmonar ou tromboembolismo pulmonar (TEP) é o bloqueio da artéria pulmonar ou um de seus ramos, geralmente ocorrendo quando um trombo venoso profundo (sangue coagulado de uma veia) se desloca de seu local de formação e viaja, ou emboliza, para o fornecimento sanguíneo arterial de um dos pulmões.


Os sintomas incluem dificuldade de respiração, dor torácica na inspiração e palpitações. Os sinais clínicos incluem baixa saturação de oxigênio sanguíneo (hipóxia), respiração rápida (taquipnéia) e frequência cardíaca aumentada (taquicardia). Casos graves de embolia pulmonar não tratada podem levar a colapso, instabilidade circulatória e morte súbita.


O diagnóstico é baseado nestes achados clínicos em combinação com exames laboratoriais e estudos de imagem. Enquanto o padrão ouro para o diagnóstico é o achado de um coágulo na angiografia pulmonar. A angiografia pulmonar por tomografia computadorizada é a modalidade de estudo de imagem mais utilizada atualmente.


O tratamento é realizado com medicação anticoagulante, incluindo heparina e warfarina. Casos graves podem necessitar de trombólise com drogas como o ativador do plasminogênio tecidual (APt) ou podem necessitar de intervenção cirúrgica através de trombectomia pulmonar.


*A embolia pulmonar é uma condição grave, que pode causar:
* Dano permanente ao pulmão devido à falta de fluxo sangüíneo no tecido pulmonar.
* Baixos níveis de oxigênio no sangue.
* Danos a outros órgãos do corpo por falta de oxigênio.
* Se o coágulo for muito grande, ou se houver vários coágulos, embolia pulmonar pode causar morte.


Patofisiologia


Êmbolo, neste caso, é algo que não tenha fluidez necessária para passar por todos os segmentos da circulação pulmonar. Por exemplo, se um coágulo se forma em uma veia da perna esquerda e se solta do seu local de origem, o fluxo do sangue o transportará. Ele sairá da veia original e subirá progressivamente até atingir a veia cava inferior. Seguirá então por dentro do coração, através do átrio direito e do ventrículo direito. Daí passará ao tronco da artéria pulmonar, as artérias pulmonares direita ou esquerda e a seus ramos progressivamentes menos calibrosos. Quando atingir um ramo mais estreito que seu tamanho, o coágulo ali pára, interrompendo a circulação local. Os êmbolos podem ser coágulos sanguíneos, bolhas de gás ou gordura, entre outras possibilidades. O termo embolia pulmonar é usado quase como sinônimo de embolia por coágulo, já que é a situação mais comum.


Causas da embolia pulmonar


De cada dez casos de embolia pulmonar, nove começam com um coágulo nas veias profundas da perna, uma condição chamada de trombose venosa profunda. O coágulo é liberado da veia e viaja pela corrente sanguínea até os pulmões, onde pode bloquear uma artéria.


Coágulos nas pernas podem se formar quando o fluxo sanguíneo é restringido e diminui. Isso pode acontecer se a pessoa não se mover por muito tempo, em situações como quan:
* Depois de algumas cirurgias.
* Durante longas viagens de carro ou avião.
* Se ficar na cama por um período longo de tempo.


Outras formas de formação de coágulos são veias danificadas por cirurgia ou lesão.


Consequências


Quando uma embolia pulmonar ocorre, subitamente a circulação é interrompida em uma parcela do pulmão. Isto fará com que aumente a resistência a circulação do sangue e diminua a área de funcionamento normal do pulmão. O aumento da resistência sobrecarrega o coração. A diminuição da área de trocas gasosas leva a menor oxigenação do sangue. Conforme a situação prévia da pessoa que sofreu a embolia, isto pode desde não ser percebido até provocar morte súbita. A maior parte das embolias é pequena e não é percebida.


Fatores de Risco


- Imobilidade no leito;
- Repouso prolongado;
- Anestesia;
- Insuficiência cardíaca;
- Trombose venosa prévia;
- Gravidez;
- Imobilização de membros por gessos e ataduras;
- Politraumatismos;
- Fraturas ósseas;
- Inflamação;
- Cirurgias de grande porte;
- Queimaduras;
- Enfarte do miocárdio;
- ICC;
- Idade acima de 40 anos;
- AVE
- Parto e puerpério;
- Estados de hipercogulabilidade.


Sinais e sintomas


Dependem do grau de prejuízo trazido ao funcionamento do organismo. Pode provocar falta de ar (dispneia), em geral súbita, chiado de peito (sibilancia), tosse e cianose. Pode ocorrer taquicardia, dilatação das veias do pescoço, aumento de tamanho de fígado e baço (hepatoesplenomegalia), além de inchaço nas pernas. Aproximadente 15% dos casos de morte súbita são atribuídos a embolismo pulmonar. Como as próprias condições que facilitam a embolia têm sintomas semelhantes, nem sempre se consegue identificar o surgimento desta.
COMPLEMENTANDO:
Os sinais e sintomas da embolia pulmonar incluem perda de fôlego sem explicação, dificuldade de respirar, dor no peito, tosse ou tosse com sangue. Arritmia (batimento cardíaco rápido e irregular) também pode indicar embolia pulmonar.


Em alguns casos, os únicos sinais e sintomas são aqueles relacionados à trombose venosa profunda, os quais incluem: inchaço da perna ou ao longo da veia na perna, dor ou sensibilidade na perna, sensação de calor na área da perna com inchaço ou sensibilidade, e pele vermelha ou descolorada na perna afetada. Também é possível ter embolia pulmonar sem apresentar nenhum sinal ou sintoma. (Neste parágrafo foram usadas informações de duas fontes distintas, sendo uma delas a Wikipédia).


Tratamento


O tratamento busca diminuir as conseqüências, com medidas para melhorar a eficiência circulatória, diminuindo a sobrecarga cardíaca, e melhorar a eficiência pulmonar, com aumento da oxigenação do sangue. Também são feitas medidas para dificultar a formação de novos êmbolos, como com o uso de anticoagulantes ou usos de uma câmara de descompressão após embolia gasosa de mergulhadores.
COMPLEMENTANDO ( com informações de outra fonte que não a Wikipédia.):
Os objetivos principais do tratamento da embolia pulmonar são:
* Impedir que o coágulo sanguíneo cresça.
* Impedir a formação de novos coágulos.
Na maioria dos casos, a terapia de anticoagulação é a base do tratamento. Heparina, heparinas de baixo peso molecular (como a enoxaparina e a dalteparina) ou fondaparinux é administrado inicialmente, enquanto a terapia com warfarina é iniciada (isso pode levar diversos dias, geralmente enquanto o paciente está no hospital). Entretanto pode ser possível tratar pacientes de baixo risco através de acompanhamentos ambulatoriais, sem a necessidade de internação.Um estudo em andamento está avaliando a segurança desta prática. A terapia com warfarina frequentemente requer ajuste de doses a monitoramento da razão normalizada internacional (INR ou RNI). Nos pacientes com embolia pulmonar, a INR ideal é geralmente considerada entre 2,0 e 3,0. Se outro episódio de embolia pulmonar ocorrer durante o tratamento com a warfarina, a janela da INR pode ser aumentada para 2,5-3,5 (a menos que haja contraindicações) ou a anticoagulação pode ser mudada para um anticoagulante diferente, como, por exemplo, para uma heparina de baixo peso molecular. Em pacientes com uma doença maligna subjacente, a terapia com um curso de heparina de baixo peso molecular pode ser mais favorável, baseando-se nos resultados do CLOT trial.De maneira semelhante, mulher grávidas são frequentementes mantidas sob heparina de baixo peso molecular para evitar os efeitos teratogênicos da warfarina, especialmente nos estágios iniciais da gravidez.


As pessoas geralmente são admitidas no hospital nos estágios iniciais do tratamento e tendem a permanecer internadas sob cuidados médicos até que a INR tenha atingido os níveis terapêuticos. De maneira cada vez mais frequente, os casos de baixo riscos são manejados no ambulatório, uma tendência que também vem se observando no tratamento da trombose venosa profunda.


A terapia de warfarina geralmente é continuada por 3-6 meses ou por toda a vida se houve casos prévios de embolia pulmonar ou trombose venosa profunda ou nenhum dos fatores de riscos usuais está presente. Um nível anormal de D-dímero no final do tratamento pode sinalizar a necessidade de um tratamento continuado entre pacientes com um primeiro êmbolo pulmonar não provocado.


Termos relacionados


Embolia gasosa - embolia pulmonar por bolhas de gás que se formam na circulação, como no processo de descompressão súbita na subida a superfície de um mergulhador.


Embolia gordurosa - embolia pulmonar por fragmentos de tecido adiposo que entraram na circulação após um grande trauma, como numa fratura de quadril.


Embolia amniótica - embolia pulmonar que ocorre após o parto, por passagem de parte do líquido amniótico para a circulação da mãe.

Fonte:Wikipédia
Também usada outra fonte de pesquisa, não informada.

2 comentários:

  1. Variação sobre o mesmo tema, somente pra não perder alguma coisa que possa ter faltado no primeiro artigo postado.
    Jacira

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  2. Só para esclarecer, a Embolia Pulmonar é classificada como doença do aparelho circulatório, e não respiratório.

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