Jovens gays são público-prioritário da campanha, que tem como slogan “A
aids não tem preconceito. Previna-se”
O Ministério da Saúde lança, durante a abertura da 14ª Conferência
Nacional de Saúde nesta quinta-feira (1°), a campanha do Dia Mundial de Luta Contra
a Aids, cujo slogan é “A aids não tem preconceito. Previna-se”. A proposta é
estimular a reflexão sobre uma sociedade menos preconceituosa, mais solidária e
tolerante à diversidade sexual e às pessoas vivendo com HIV/aids.
Neste ano, os jovens gays de 15 a 24 anos são público prioritário da
campanha. Boletim epidemiológico sobre HIV/Aids divulgado na última
segunda-feira (28) apontou o avanço da doença entre esse grupo, na contramão do
que tem acontecido nesta faixa etária.
Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15
a 24 anos caiu. Já entre os gays da mesma idade houve aumento de 10,1%. No ano
passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia
10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.
A programação começa às 9h, durante a abertura da Conferência no Centro
de Convenções Ulisses Guimarães, em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
apresentará a campanha.
Ao meio-dia, na tenda Paulo Freire, na área externa do Centro de
Convenções, acontece o Café com Ideias, uma mesa redonda com a participação do
ministro Padilha, da cantora Preta Gil, do Secretário de Vigilância em Saúde do
Ministério, Jarbas Barbosa, do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, e de representantes LGBT e da Rede
Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/aids.
Na ocasião, será assinada a Portaria da Política de Saúde da População
LGBT. Também será lançada a cartilha “Por toda a sua Vida”, produzida pelo
Departamento e pelo cartunista Ziraldo, que estará presente para autógrafos. Na
publicação, são enfocadas as formas de contágio e os meios mais eficientes para
prevenir a aids, como também a maneira sobre como proceder caso a pessoa seja
infectada pelo HIV.
A partir das 19h30, começa a Festa da Solidariedade, com projeção de
imagens, símbolos e lugares alusivos ao Dia Mundial de Luta contra a Aids na
fachada do Congresso Nacional, na circunferência do Museu da República e nos
Ministérios da Saúde e da Educação. Em frente ao Museu, no espelho d´água,
haverá um flash mob, envolvendo os convidados para a formação de um laço humano
de solidariedade. O laço vermelho é o símbolo da luta contra a Aids.
Em seguida, às 20h30, em tenda montada em frente ao Museu, haverá
apresentação de balé aéreo, uma performance circense com tecidos. As evoluções
simbolizam a luta contra o preconceito, exaltando a solidariedade. A tenda irá
acomodar ações de prevenção, como distribuição de preservativos, testes rápidos
anti-HIV para a população e informações sobre HIV/aids.
A Festa da Solidariedade terá, ainda, apresentação de artistas
convidados de várias tendências musicais, do samba ao funk, passando pela
MPB, música eletrônica e rock n’roll.
Mais informações à imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Ministério da Saúde
Assessoria de Imprensa
Tel: (61) 3306-7010/7016/7024/7051
E-mail: imprensa@aids.gov.br
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Ministério da Saúde
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Tel: (61) 3306-7010/7016/7024/7051
E-mail: imprensa@aids.gov.br
Site: www.aids.gov.br
O Dia Mundial de Luta Contra a Aids
foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a
consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a
síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.
Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio
da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro.
A decisão foi tomada em outubro de 1987.
No Brasil, a data passou a ser comemorada a
partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde. A cada ano, diferentes temas
são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 1990,
por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema
foi "A Aids e a Mulher". Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas
serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram
destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids.
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